Thursday, November 20, 2003
Acabei de acordar... após mais uma noite povoada de sonhos bons e menos bons, sinto-me cada vez mais próximo de um abismo sem fundo... mas será que próximo e a palavra correcta? Por vezes sinto que ja caí nele... que estou a flutuar, a espera de atingir o fundo... mas ele nunca mais chega e eu permaneço a cair, a cair, a cair... num abismo sem fundo...
É incrivel como o que parecem pequenas coisas ao observador comum podem significar tanto para nós. Às vezes ouço encorajamentos... outras vezes encorajo eu amigos em dificuldades semelhantes as minhas ou talvez não. Mas para minha perdição sinto-me incapaz de seguir os meus próprios conselhos, o que me faz perguntar: Será que estou mesmo a ajudar alguém, ou não? Será que os conselhos que dou são tão vazios para os outros como o são para mim? Estas e outras interrogaçoes, de natureza mais intima ou sombria assaltam-me cada vez mais durante a noite, ou mesmo ao acordar. Por vezes olho-me ao espelho e sinto-me diferente, como se algo que antes cá estava tivesse sido substituido por outra coisa que ainda não identifiquei.
Podem olhar para isto e dizer "Ah, o rapaz anda-se a passar, mas com o tempo ele cura-se"... Mas a verdade é que por vezes chego a duvidar que alguma vez volte a ser o mesmo de antes, mesmo que, por qualquer arte mágica, tudo aquilo que lamento e choro, e todas as coisas que comecei a odiar, se desvanecessem em fumo...
Este post tomou uma direcção diferente da desejada... mas foi escrito das profundezas de uma alma cada vez mais perdida em si mesma...
É incrivel como o que parecem pequenas coisas ao observador comum podem significar tanto para nós. Às vezes ouço encorajamentos... outras vezes encorajo eu amigos em dificuldades semelhantes as minhas ou talvez não. Mas para minha perdição sinto-me incapaz de seguir os meus próprios conselhos, o que me faz perguntar: Será que estou mesmo a ajudar alguém, ou não? Será que os conselhos que dou são tão vazios para os outros como o são para mim? Estas e outras interrogaçoes, de natureza mais intima ou sombria assaltam-me cada vez mais durante a noite, ou mesmo ao acordar. Por vezes olho-me ao espelho e sinto-me diferente, como se algo que antes cá estava tivesse sido substituido por outra coisa que ainda não identifiquei.
Podem olhar para isto e dizer "Ah, o rapaz anda-se a passar, mas com o tempo ele cura-se"... Mas a verdade é que por vezes chego a duvidar que alguma vez volte a ser o mesmo de antes, mesmo que, por qualquer arte mágica, tudo aquilo que lamento e choro, e todas as coisas que comecei a odiar, se desvanecessem em fumo...
Este post tomou uma direcção diferente da desejada... mas foi escrito das profundezas de uma alma cada vez mais perdida em si mesma...
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