Requiem for a Dream

Já la vai o tempo em que aqui escrevia.... fechei o blog sem aviso previo, sem uma carta de despedida.... no entanto foi uma despedida temporaria pelos vistos :)

Isto porque aqui sentado na cadeira, perdido em pensamentos cinzentos, voltei a lembrar-me dele. De um Requiem for a Dream que vi há muito tempo (e que nao vou ver agora porque está no quarto do dono, que por sua vez esta a dormir). Enfim, contento-me a ouvir Evanescence - Bring me to Life. Uma, duas, três, muitas vezes... Ouço, penso, escrevo, volto a ouvir... Um ciclo infinito, infindável, tal como os buracos negros aos quais nada escapa, nem mesmo a luz mais pura e brilhante. Será justo que algo tão simples, mas simultaneamente tão belo como a luz desapareça assim, num poço sem fundo de onde nunca escapará? Será que no fim a escuridão vence a luz? Não sei... cada vez mais parece que sim. No fim de cada dia temos a noite, escura como breu, fria, tao fria que parece que entra no nosso ser e de lá expulsa todo o calor até nos sentirmos gelados. Noite. Gelo. Escuridão.